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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

CONTAG vê com preocupação o futuro do crédito fundiário

FOTO: Soraya Brandão

O Comitê Permanente do Fundo de Terras e do Reordenamento Agrário reuniu-se nesta terça-feira (29), em Brasília, para tratar de questões de regularização fundiária e das mudanças no Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), sendo este último o principal ponto de pauta. A CONTAG esteve presente nesta reunião, que teve mais um caráter de socialização do que de aprovação das propostas, já que algumas questões ainda estão em negociação entre governo e movimentos sociais.

São muitas as mudanças no programa, que está a algum tempo suspenso. Uma delas é a extinção e mudanças de algumas linhas de financiamento. O Nossa Primeira Terra (NPT), voltado para jovens, foi extinto sob a justificativa de somente ser acessado no sul do País, especialmente em Santa Catarina. As outras duas linhas, bem acessadas em todo o Brasil, sofreram alterações. A linha Combate à Pobreza Rural (CPR) passa a ser chamada de PNCF Social, e a Consolidação da Agricultura Familiar (CAF) de PNCF Mais. A novidade é a criação de uma nova linha: PNCF Empreendedor, com risco bancário e não tão atraente para os agricultores e agricultoras familiares, pois a análise do projeto será feita diretamente pelos bancos.

Na avaliação do secretário de Política Agrária da CONTAG, Elias Borges, extinguir as linhas foi uma decisão negativa por parte do governo. “A melhor opção seria estimular o acesso a essas modalidades e não extinguir. Isso foi ruim. Por outro lado, avalio que algumas propostas de mudanças são importantes, como o aumento da renda mínima exigida, o aumento do valor do patrimônio e o aumento do teto do PNCF Mais para R$ 140 mil, mesmo não chegando aos R$ 200 mil reivindicados”, destaca. O dirigente aponta também como avanços a taxa de juros acordada, de 0,5%/ano para o PNCF Social e de 2,5%/ano para o PNCF Mais, o aumento nos prazos do financiamento para 25 anos e do de carência, que passou para até 36 meses. “Outro ponto interessante é a possibilidade de acesso ao Pronaf A pelos beneficiários e beneficiárias dessas duas linhas, um valor de R$ 28.500,00, na mesma modalidade aplicada para os beneficiários da reforma agrária. Sabemos da grande dificuldade de acesso a esses créditos, da relação difícil com os bancos, mas essa possibilidade é interessante”, avalia Elias.

PREOCUPAÇÕES

A CONTAG vê com preocupação várias questões anunciadas na reunião do Comitê do Fundo de Terras. Uma delas diz respeito ao Subprojeto de Investimento Comunitário, mais conhecido como SIC, que tem a finalidade de fazer investimentos comunitários produtivos, sociais e de infraestrutura, inclusive relativos à ajuda inicial de instalação e contratação de assistência técnica. O governo alega que está sem previsão de recursos para este fim e que o passivo do SIC dos projetos já contratados representa um volume considerável e que novas contratações só serão realizadas depois de quitar todo esse déficit. Nesta reestruturação do PNCF, o SIC também passará por mudanças, diminuindo o valor por projeto de R$ 25 mil para R$ 15 mil, mas continuará a ser não reembolsável.

A falta de liberação de recursos do SIC impacta diretamente na sustentabilidade do projeto de assentamento, pois os beneficiários e beneficiárias passam a ter mais dificuldades de se desenvolverem, de investir na produção, de contratar ATER, de acessar políticas públicas e até de pagar o financiamento. A Subsecretaria de Reordenamento Agrário (SRA/Sead) informou que 29% dos contratos do PNCF em todo o País encontram-se inadimplentes e que essa situação interfere diretamente na contratação ou não de ATER e no acesso a programas importantes que melhoram a qualidade de vida no campo. Do total de 57.579 contratos do PNCF, apenas 30% acessou assistência técnica; 40% ainda não acessou o Programa Nacional de Habitação Rural; 10% não possui acesso a água; 45% sem acesso à energia elétrica; e apenas 33,6% conseguiram acessar o Pronaf.

Quanto à documentação exigida para acessar o crédito fundiário, o Ministério da Fazenda defende a apresentação da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e que a assinatura da Declaração de Elegibilidade não seja mais um papel apenas dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, passando também para os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável. “Vemos com grande preocupação essas duas exigências propostas. Sobre a DAP, entendemos que a medida limitará o acesso ao programa, pois um(a) acampado(a) e um(a) assalariado(a) rural, por exemplo, não têm direito a esse documento. Quanto à Declaração de Elegibilidade, é uma tentativa de retirar dos Sindicatos o papel exclusivo de selecionar as famílias beneficiárias. A justificativa do governo é de que foram identificados casos onde STTRs cobravam para emitir essa declaração. Mas, ao invés de sanar o problema, prefere ampliar a responsabilidade para um Conselho que sofre influência partidária e política”, alerta o secretário de Política Agrária da CONTAG.

Para essas novas condições entrarem em vigor, precisa ser publicado um Decreto Presidencial, ser aprovada a resolução pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e aprovar o regulamento operativo, que é o documento que trata do funcionamento do programa. “Portanto, precisamos desses três instrumentos para que, de fato, o programa volte a ser operacionalizado, ou seja, não tem uma previsão para a retomada das contratações”, explica Elias.

Até lá, o dirigente disse que continuará a negociar e pressionar o governo por melhorias no PNCF. “Uma das questões que queremos avançar é na ampliação da abrangência do PNCF Mais a todas as regiões do Brasil, inclusive para a área da Sudene. No geral, o crédito fundiário é bem interessante, o seu acesso é mais fácil e mais rápido se comparado ao processo de reforma agrária via desapropriação pelo Incra. Muitas pessoas não estão mais dispostas a ficar 10, 15 anos debaixo de uma lona. No entanto, a nossa preocupação está nessa longa paralisação das contratações. Temos uma demanda grande e muitos trabalhadores e trabalhadoras estão perdendo a oportunidade de ter a sua terra para morar e produzir alimentos”, cobra o dirigente da CONTAG.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

sábado, 26 de agosto de 2017

Mobilizações para o Garantia Safra 2017-2018 articula parceiros e comunidades rurais em Jandaíra


As mobilização em torno do Programa Garantia Safra 2017-2018 já iniciaram em Jandaíra. as mobilizações consistem em reuniões com os agricultores e agricultoras familiares por comunidade e também mobiliza todos os parceiros em torno do programa no município.

O Sindicato, a EMATER local, a Prefeitura através da Secretaria Municipal de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Local Sustentável. Os agricultores e agricultores que plantaram de 0 a 5 hectares e que tem renda de até 1,5 salário mínimo podem se cadastrar no programa, mas atenção só poderão se recadastrar ou se cadastrar pela primeira vez somente que tiver a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) Ativa.

O cadastro é realizado pela EMATER, mas além da EMATER e das reuniões comunitária que deverão acontecer durante todo o restante desse segundo semestre, os agricultores poderão procura por mais informações com qualquer uma das entidades parceiras, ou seja, a EMATER, a Secretaria de Agricultura ou o Sindicato. O prazo para cadastramento ao programa em Jandaíra irá até o dia 15 de janeiro de 2018, mas não deixe para a última hora.

CONTAG faz alerta sobre prazos e mudanças na declaração do ITR

Foto: divulgação

Atenção proprietários(as), titulares do domínio útil ou posseiro(a) de imóvel rural, já começou o prazo para fazer a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural junto a Receita Federal. O ITR incide sobre os imóveis localizados fora das áreas urbanas dos municípios e o prazo começou no dia 14 de agosto e se encerra em 29 de setembro de 2017.

A declaração pode ser entregue via internet ou pelas mídias eletrônicas da Receita Federal, e quem não declarar e não pagar o imposto poderá sofrer multas e sanções, como a não possibilidade de obter financiamento e nem de conseguir vender a propriedade rural.

Quanto às multas, a partir de 1º de outubro, será cobrado juro de 1% ao mês, ou fração, sobre o imposto devido, não podendo o valor ser inferior a R$ 50,00. No caso do imóvel isento do ITR, sobre o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes à propriedade rural, a multa estabelecida é de R$ 50,00.

É preciso ficar atento às mudanças para a declaração desse ano. A Receita Federal editou a Instrução Normativa RFB 1.715/2017, publicada em 7 de julho, onde dispõe “sobre a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício de 2017”.

Clique no link para ler a IN na íntegra: 

Uma das questões contidas na IN diz respeito às áreas ambientais. O Artigo 6º esclarece que, para fins de exclusão das áreas não tributáveis da área total do imóvel rural, o contribuinte deve apresentar ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o Ato Declaratório Ambiental (ADA) a que se refere o Artigo 17-0 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, observada a legislação pertinente.

Além disso, o contribuinte cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deverá informar na DITR o respectivo número do recibo de inscrição.

Portanto, é importante que os agricultores e agricultoras familiares que precisam fazer a declaração não deixem para fazê-la no final do prazo. “Para mais informações, procure o Sindicato de Trabalhadores Rurais do seu município. Estamos incentivando o Sindicato a fornecer esse serviço aos associados e não associados. Não deixe para fazer nos últimos dias para evitar imprevistos. São grandes os prejuízos para quem deixa de declarar”, alerta o secretário de Finanças e Administração da CONTAG, Juraci Souto.

Clique AQUI para baixar o programa do DITR.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Atenção proprietários, já está disponível o ITR 2017


Já está disponível na internet a declaração do ITR (Imposto Territorial Rural)  2017, os proprietários, posseiros ou assentados da reforma agrária, mesmo que isentos, deverão procurar u contador ou pessoas habilitada para fazer sua declaração. 

O prazo para a realização da declaração é até o final de setembro, não percam o prazo, pois pode gera multa por declaração fora do prazo.

sábado, 5 de agosto de 2017

Eleita a nova diretoria da Associação do Assentamento Trincheiras II

Foi eleita em chapa única nesta noite de sexta feira, 04 de agosto, a nova diretoria e conselho fiscal da Associação dos Agricultores e Agricultoras Familiares da Comunidade de Trincheiras II, em Jandaíra. A eleição contou com a assessoria do tesoureiro do Sindicato e presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, Integrado, Sustentável e Solidário (COMDRIS), Jocelino Dantas e foi coordenada por uma Junta Governativa escolhida em Assembleia Geral dos associados.

A Associação é responsável pelo Assentamento Trincheiras II, constituído pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e é composto por 26 famílias.

Saiba quem é a nova diretoria:

DIRETORIA:
PRESIDENTE: Aldery Marcio Vale
VICE – PRESIDENTE: Waltenilton Vicente da Silva
1ª SECRETARIA: Larissa Calivânia Sabino da Silva
2ª SECRETARIA: Francisca Vicente da Silva
1ª TESOUREIRA: Francisca das Chagas de Lima Bezerra
2ª TESOUREIRA: Rita das Chagas

CONSELHO FISCAL EFETIVO

PRIMEIRO CONSELHEIRO: Damião Vicente da Silva
SEGUNDO CONSELHEIRO: Erinaldo Borges
TERCEIRO CONSELHEIRA: Maria Idaura de Mesquita

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL

PRIMEIRO SUPLENTE: José Maria Leandro
SEGUNDO SUPLENTE: Oliveira José de Freitas






Produtores rurais com dívidas contratadas até 2016 podem renegociar operações no BNB com prazo até 2030

Agricultores e pecuaristas com operações de crédito em atraso com o Banco do Nordeste contratadas entre 2012 e 2016 podem renegociar suas dívidas com prazo de pagamento até 2030 e carência até 2021. A Resolução 4.591 do Conselho Monetário Nacional (CMN), publicada na terça-feira, 25, estabelece o benefício para produtores rurais em locais onde foi decretada situação de emergência ou estado de calamidade pública em decorrência da estiagem.

A medida vale para toda a área de atuação do BNB, que inclui o Nordeste e norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Mais de 95% dos beneficiados com a Resolução são agricultores familiares, mini ou pequenos produtores.

“Mais de mil municípios decretaram estado de calamidade e emergência por conta de estiagem, o que atesta a importância da Resolução em benefício dos produtores rurais que tanto sofreram com as perdas de suas safras nos últimos anos. A medida do CMN permitirá que os produtores regularizem seus financiamentos com os bancos e possam voltar a produzir, obter novos créditos e, principalmente, voltar a ter uma melhor condição de vida para si e suas famílias”, afirma o diretor Financeiro e de Crédito do Banco do Nordeste, Romildo Carneiro Rolim.

Em 2016, foi publicada a Lei 13.340, que permite a regularização das dívidas contratadas até 2011. Neste acaso, o pedido de regularização vai até 28/12/2017.

 Aproximadamente 70 mil agricultores e pecuaristas já renegociaram créditos em atraso e tiveram descontos de até 95% em caso de liquidação.

Os produtores rurais com dívidas contratadas entre 2012 e 2016 devem procurar suas agências de relacionamento do Banco do Nordeste para efetivar a renegociação.